Relação de famosos com drogas infelizmente faz parte do universo das celebridades mundo afora e dificilmente não culmina em morte prematura, muitas vezes no auge do sucesso do artista. Mas enfim, o que leva pessoas bonitas, ricas e famosas a se destruírem no vício?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a dependência química como o “estado psíquico e algumas vezes físico resultante da interação entre um organismo vivo e uma substância, caracterizado por modificações de comportamento e outras reações que sempre incluem o impulso a utilizar a substância de modo contínuo ou periódico, com a finalidade de experimentar seus efeitos psíquicos ou evitar o desconforto da privação”. Na própria definição, não há citação direcionada à determinada faixa etária ou classe social. Ou seja, basta ser um organismo vivo para estar suscetível à dependência química.
Dentro deste contexto, o perfil do viciado é totalmente variável e está presente em todos os segmentos da sociedade: do pobre ao rico, da criança ao idoso, da menininha que usa roupas de marca ao mendigo que suplica por centavos nas esquinas e semáforos. Encaixam-se aí pessoas famosas, classificadas como “celebridades”, que muitas vezes disfarçam suas angústias e frustrações por meio de ações publicitárias e shows nem sempre bem sucedidos.
Pois é, a maldita droga não escolhe quem levará ao inferno. O que ocorre é exatamente o contrário: indivíduos curiosos e muitas vezes egoístas que entram de cabeça no submundo das drogas e não encontram forças para deixá-lo. Em muitos casos, eles eram grandes cantores e atores dos cenários nacional e internacional. Em comum, o vício descontrolado pelo entorpecente – além da fama, sucesso e dinheiro. Mas afinal, o que leva artistas consagrados como Michael Jackson, Elvis Presley, Elis Regina, Cassia Eller, Amy Winehouse, Jim Morrison, Kurt Cobain, Jimi Hendrix, Raul Seixas, Whitney Houston, Cazuza e o mais recente, Chorão, da banda Charlie Brown Jr., a literalmente se acabarem nas drogas?
Problemas todas as pessoas do mundo têm: do mais pobre e anônimo ao mais rico e famoso, do desinformado sem estudo ao viajante internacional conhecedor de diversas culturas. A verdade é que não há neste planeta uma justificativa plausível para o uso e consequente vício das drogas.
Cada caso é único, possui suas próprias particularidades, início e intensidade. Dentre eventuais motivos, o que se destaca é a ausência de Deus nos corações, o que possibilita que o vazio interno supere a fé. A perda do amor próprio, a busca por sensações fúteis alimentadas pela ilusão aliada à imaturidade emocional e espiritual – além da decadência moral em que se enterram valores que evitariam tamanha degradação – parecem fomentar o início de um triste caminho. As drogas estão por aí, na espreita, no aguardo do próximo escravo.
Perante todo este quadro, o que fazer para permanecer afastado deste nefasto mundo que muitas vezes aprisiona e destrói famosos? Em pleno 2013 a resposta continua sendo a mesma: base familiar, amor próprio e fé em Deus. Enquanto muitas vezes a medicina fica de mãos atadas, a religião fornece o remédio mais eficaz: a força divina.
Será que as celebridades, no auge da fama, dedicam seu precioso tempo para rezar, frequentar igreja ou ler a bíblia? Ou preferem festas e baladas regadas a entorpecentes? Seja como for, Deus é a melhor e a única saída para os viciados. E para Deus, somos todos iguais, filhos pecadores que um dia desencarnarão para a vida eterna. Sendo assim, por que não levar uma vida cristã saudável pautada em bons hábitos? Se boa parte das celebridades seguisse esse caminho, certamente o desfecho seria outro.
Isso sem contar o egoísmo do dependente, já que o viciado carrega para seu profundo buraco toda a família e ciclo social. Em razão da fissura pela droga, ele não leva em conta o amor e carinho nem dos próprios pais, tornando a vida de seus parentes um grande inferno. O que representa bem este quadro é o depoimento da ex-mulher do Chorão, a estilista Graziela Gonçalves, que afirmou após a morte do músico que havia feito de tudo, mas que infelizmente perdera seu grande amor para as drogas. Sendo assim, que vivemos com intensidade cada momento de nossa maravilhosa sobriedade, um dos principais valores que Deus nos deu.