Liderança acirrada na reta final!

Pesquisa Brasmarket aponta liderança de Bolsonar(PL) sobre Lula (PT) no primeiro turno da eleição presidencial

O pleito do dia 2 de outubro se aproxima. Dentre ataques, discursos incisivos de campanha e pesquisas eleitorais das mais variadas, a realizada pelo Instituto BrasmarketAnálise e Investigação de Mercado mostra o presidente Jair Bolsonaro (PL) na frente da disputa presidencial. De acordo com a pesquisa estimulada (quando os nomes são apresentados ao entrevistado), o presidente tem 43,5% das intenções de voto. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece em seguida, com 30,5%. Ciro Gomes, do PDT, aparece na terceira posição, com 7,6% das intenções de voto. Simone Tebet (MDB) está em quarto, com 4,6%. Em seguida, aparecem Soraya Thronicke (União), com 0,8%; Felipe D’Ávila (Novo), 0,3%; Padre Kelmon (PTB), 0,2%; Sofia Manzano (PCB), 0,2%; Constituinte Eymael (DC) tem menos de 0,1%; Leonardo Péricles (UP) e Vera Batista (PSTU) não pontuaram. Votos brancos e nulos chegam a 6,8% e indecisos, 5,3%.

O levantamento foi realizado em setembro, com 2.400 entrevistas em 504 cidades das cinco regiões do país. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-01527/2022. A pesquisa foi realizada pela Brasmarket a pedido da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro, ao custo de R$ 50 mil. Das 2,4 mil entrevistas realizadas, 53% são mulheres e 47%, homens. A distribuição por faixa etária está distribuída assim: de 16 a 24 anos (14%); de 25 a 44 anos (20%); de 35 a 44 anos (21%); de 45 a 49 anos (24%); de 60 ou mais anos (21%).

Já em relação ao grau de instrução, 11% dos entrevistados são analfabetos, 30% têm o ensino fundamental completo, 43% completaram o ensino médio e 16% têm o ensino superior (completo/incompleto). Por renda familiar, a distribuição ocorreu da seguinte forma: 60,1% ganham até um salário mínimo; 20,3% de um a dois mínimos; 12,8% de dois a cinco mínimos; mais de cinco mínimos representam 6,4% e 0,3 não informaramou responderam. De acordo com a pesquisa, o campeão de rejeição é o ex-presidente Lula, com 52,5% afirmando que jamais votariam no petista. Bolsonaro é o segundo com rejeição de 31,4%. Ao avaliarem o governo do presidente Jair Bolsonaro, 47,2% o avaliaram como bom ou ótimo e 29,3% como ruim ou péssimo.

Outra pesquisa, feita pela Genial/Quaest, mostra o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 51% das intenções de voto entre os eleitores evangélicos. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 27%. Ambos oscilaram um ponto percentual para baixo na comparação com o levantamento anterior da Quaest, publicado no final de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Dentro do segmento evangélico, 11% declaram voto em outros candidatos. Uma parcela de 11% diz que votará em branco/nulo, não vai votar ou afirma estar indeciso. 

No início do ano, segundo a consultoria, o petista e o atual presidente estavam empatados tecnicamente dentro do público evangélico. Na pesquisa Quaest que mediu o voto do segmento em março, Bolsonaro tinha 35%, contra 34% de Lula. Outros candidatos somavam 20%, e os indecisos e que dizem votar branco/nulo ou que não irão votar eram 10%.

STF abre duas vagas em 2023

Os mandatos dos ministros Ricardo Lewandowski (maio) e Rosa Weber (outubro) se encerram no próximo ano. Ambos completam a data limite para permanecer no Tribunal, e o novo presidente já poderá usar a caneta para indicar dois novos membros do STF.

Rejeição a Lula

O ex-presidente e candidato ao Palácio do Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está com a sua maior rejeição entre os eleitores em uma disputa presidencial, aponta pesquisa elaborada pelo Datafolha e divulgada recentemente. De acordo com o instituto, considerando todas as eleições que o petista disputou desde 1989, a rejeição até então a mais alta já registrada nas cinco vezes em que disputou o Palácio do Planalto era a de 1994.

Em 1994, Lula tinha rejeição de 38% em pesquisa realizada entre 29 e 30 de agosto e perdeu a disputa para Fernando Henrique Cardoso (PSDB) no 1º turno. Em 1989, ele teve 29% de rejeição na véspera da votação. Já em 1998, o petista, também vencido por FHC, tinha rejeição de 35%. Foram ouvidas 5.734 pessoas, em 285 cidades. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00433/2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.