Em tempos de pandemia, encontro de março do Conselho de Pastores é marcado pela comunhão, esperança e pregação do presidente, Anselmo de Carvalho
Com rígidos protocolos de segurança para evitar a propagação do novo coronavírus, o tradicional encontro mensal do Conselho de Pastores e Ministros Evangélicos de São José dos Campos foi realizado na igreja Família Plena. Em tempos de pandemia, a reunião de março foi marcada pela celebração da unidade e gratidão ao Senhor – além da palavra (veja abaixo) do presidente do Conselho e anfitrião do encontro, Anselmo de Carvalho.
“Vamos orar por tudo o que estamos passando. Temos muito o que agradecer a Deus, demonstrar nossa gratidão por estarmos aqui em tempos tão difíceis. A fé é o que nos faz permanecer firmes. Oremos pela nossa unidade. Aqui não tem placa denominacional”, afirmou o pastor Anselmo. Na sequência, ele pediu comunhão a todos, independente da opção política, e uma oração para as autoridades que regem São José dos Campos, o estado e o país.
“Passamos por um momento turbulento. Precisamos orar pelo prefeito, governador, deputados, presidente e juízes. Não adianta apenas reclamar. Isto não melhora nada, não muda a história. Já a oração, sim! ”, disse, antes de passar à palavra ao pastor sênior da Igreja da Cidade, Carlito Paes, que fez questão de destacar o delicado momento brasileiro no enfrentamento à pandemia.
“Estamos caminhando para a marca de 300 mil mortes. Vamos fazer uma oração de clamor e consolo para quem perdeu um ente querido, rezar para que os infectados se recuperem e também pela igreja”, afirmou Carlito. Segundo sua explanação, a igreja não deve caminhar por decreto e sim pela sabedoria.
“A igreja não para. Podemos fazer culto on-line e reuniões domiciliares. As portas do inferno nunca irão se sobressair. Temos 21 séculos de existência. Superamos guerras e o nazismo. A igreja nunca deixou de existir. Ela sobrepujará este tempo de pandemia. Continuaremos com todos os cuidados necessários. Não seremos instrumentos de contaminação e sim de oração”, disse Carlito. “O caminho que salva é o de Jesus, com sabedoria e bom senso aos líderes. Nossa igreja é a esperança do mundo”, complementou. A abordagem feita pelo pastor Anselmo foi enaltecida pelo presidente da Igreja Evangélica de Pinheiros em São José, pastor Wagner Lima. “O mínimo que um servo de Deus pode deixar como legado é exatamente a ligação das qualificativas da palavra relacionadas ao seu nome. O nome é apagado, mas as qualificativas das palavras sobre este nome transparecem e dão a verdadeira conotação de quem é aquele cujo nome tem o significado muitas vezes normal, mas que deixa um legado poderoso e maravilhoso”, comentou.
O próximo encontro do Conselho de Pastores e Ministros Evangélicos de São José dos Campos está programado para o dia 13 de abril, na Igreja Para Sempre.
Quais as marcas que o seu nome carrega?
Em pregação aos líderes, pastor Anselmo de Carvalho abordou que, apesar de cada nome possuir um significado, são as atitudes que tornam as pessoas marcantes. “Judas, por exemplo, significa ‘abençoado’, ‘louvor a Deus’ e ‘exaltação a Deus’, mas remete à traição. Não é o seu nome que o define e sim suas atitudes. Como homem de Deus, carregue sempre a fidelidade e a lealdade. Deixe boas marcas. O tempo passa rápido. Quando alguém pensar no seu nome, se lembrará do legado que você deixou. Lute para deixar esta marca”, enfatizou.
Vereador esclarece dúvidas
Presente no encontro, o vereador Dr. Elton, que também é médico e membro da Igreja da Cidade, falou sobre a situação da saúde em São José dos Campos e também analisou a condição da igreja como serviço essencial. “Os casos de ansiedade, depressão e tentativas de suicídio têm aumentado consideravelmente. A saúde espiritual é muito importante e as igrejas cuidam desta parte” relatou. O vereador também esclareceu dúvidas sobre os horários de funcionamento das igrejas durante a pandemia.
