O café aconteceu no dia 14 de maio na Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo (INSEJEC). Pastor Júlio Vertullo da Grande São Paulo marcou presença no evento
O amplo templo da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo (INSEJEC), na região central de São José dos Campos, foi o cenário para mais um encontro abençoado do Conselho de Pastores e Ministros Evangélicos.
O terceiro Café do ano de 2024 reuniu líderes e membros da comunidade em um ambiente de louvor, reflexão e comunhão espiritual. Com o Pastor Júlio Vertullo, convidado pelo Conselho de Pastores, o clima de louvor e gratidão tomou conta da igreja, preparando o ambiente para a mensagem inspiradora que estava por vir.
Após as primeiras palavras de boas-vindas e devoção, o pastor de Suzano, na grande São Paulo trouxe uma mensagem profunda sobre renovação espiritual e libertação. Sua pregação emocionou os presentes, inspirando-os a buscar uma conexão mais profunda com Deus e a deixar para trás tudo o que os impedia de viver uma vida plena em Cristo.
O que é um Conselho de Pastores?
O Conselho de Pastores tem o propósito de fortalecer as igrejas e as congregações com os serviços no campo social, comunitário e de evangelização.
Em outras palavras, é uma instituição sem fins lucrativos criada por pastores e ministros para atuar com questões jurídicas e pertinentes à administração de igrejas. Assim como as próprias organizações religiosas, os conselhos de pastores devem prezar pela boa fé da conduta de seus administradores no tocante a não buscar o lucro.
Como o próprio nome sugere, este tipo de entidade é destinado a pastores e ministros de igrejas protestantes, não servindo auxílios para outras religiões, inclusive a católica. Esse tipo de instituição, por sua vez, da vontade individual dos representantes das igrejas de se unirem, não sendo nenhum tipo de obrigação jurídica.
Vale destacar os conselhos de pastores podem ser feitos para atender aos pastores de um único tipo de denominação, ou serem de natureza interdenominacional. Geralmente esse tipo de entidade é criada com o objetivo de ajudar pastores locais com a regularização das suas igrejas, visto que no Brasil ainda há muita informalidade no meio.
Os serviços que um conselho de pastores pode prestar, por sua vez, pode variar bastante de um conselho para o outro. Tudo irá depender das necessidades locais. Também é importante frisar que, apesar de ser uma organização que não visa o lucro, um conselho de pastores pode cobrar pela associação dos seus membros.
Quais os objetivos do Conselhos dos Pastores?
Pode-se resumir o objetivo de um conselho de pastores como sendo o de prestar serviços de assessoria para pastores e ministros de igrejas evangélicas em geral.
Estes serviços podem ser tanto de natureza jurídica como religiosa. Alguns exemplos comuns são:
– Fomentar o desenvolvimento de relações amistosas entre pastores e ministros evangélicos da comunidade da cidade na qual o conselho atue;
– Atuar como uma plataforma para ações nas áreas de evangelização, ação pastoral, educação, reflexão teológica, diaconia e ministério profético;
– Protagonizar entre os grupos evangélicos e perante a cidade e seus representantes públicos, um papel de informação, representação e ação de cidadania;
– Ajudar no auxílio da criação de programas sociais que visem atender a comunidade local, especialmente as crianças;
– Ajudar na formação de pastores e ministros com a função eclesiástica, permitindo que eles tenham muito mais segurança e credibilidade. Outros tipos de serviços mais generalizados, como treinamento administrativo e financeiro também podem ser ofertados, mas isso é relativo a cada conselho.
Como fundar um Conselho de Pastores?
Assim como qualquer organização, um conselho de pastores é uma entidade jurídica, porém sem fins lucrativos, que se inicia a partir da iniciativa de pastores e ministros de uma região. Isso significa que ela precisa ter um cadastro com CNPJ, nome jurídico, fantasia, declarar as movimentações contábeis, ter uma ata de constituição e etc.
Geralmente, os conselhos de pastores são constituídos como uma resposta às necessidades locais dos pastores e ministros, visto que são organizações voluntárias. Por ser uma entidade jurídica, mesmo que possua diferenças quanto a incidência de obrigações, ela precisa ter o auxílio de uma contabilidade especializada.
É obrigatório fazer parte de um Conselho de Pastores ?
Não é obrigatório. A associação a conselhos de pastores é algo totalmente opcional e deve ser decidida pelo próprio pastor ou ministro, caso ele julgue que a associação poderá lhe trazer benefícios.
Todavia, se um pastor julgar que o conselho não é algo necessário, ele pode declinar a associação, recusando o convite para fazer parte dela sem nenhum prejuízo. De fato, não há consequências para um pastor ou ministro que se recusa a fazer parte de conselhos de pastores.
Entretanto, é importante analisar se esta é uma boa decisão. Isso porque, além de todos os benefícios que a instituição pode oferecer ao pastor, a associação também pode ser uma forma de se relacionar com outros pastores e ministros.
Todas as cidades tem Conselho de Pastores?
Nem todas as cidades do Brasil possuem um conselho de pastores e ministros. Isso acontece principalmente porque é preciso avaliar as necessidades locais. Cada vez mais os números de igrejas evangélicas vêm crescendo, mas isso não significa que o número de conselhos acompanhe a demanda.
Isso porque, cidades muito pequenas, podem não ter um número suficiente de igrejas evangélicas para que surja o interesse ou a necessidade de se criar um conselho. Por outro lado, nada impede que qualquer cidade tenha um conselho. Como já dissemos, a criação dos conselhos de pastores depende da iniciativa de pastores e ministros.
Ademais, uma cidade com muitas igrejas evangélicas certamente colherá muitos benefícios de ter uma instituição que as representam e as preste auxílio.
Quem pode ser membro de um Conselho de Pastores?
Pastores e ministros de igrejas evangélicas. Representantes de outras religiões não podem fazer parte dos conselhos destinados aos pastores e ministros. Fiéis de uma igreja que não possuem o posto de pastor ou ministro não podem se associar a um conselho destinado a esses indivíduos.
Padres, bispos e outros representantes da igreja católica, mesmo proferindo fé no mesmo Deus e em Jesus Cristo, não podem se associar a um conselho de pastores. Caso os representantes de outras religiões queiram se organizar, eles precisarão criar suas próprias entidades separadas dos conselhos de pastores.
Vale ressaltar que os pastores e ministros não precisam necessariamente ter formação na área teológica para terem direito a se associarem a um conselho.
Muitos conselhos, todavia, podem cobrar mensalidades que servirão para manter a instituição e as suas atividades de forma legalizada e eficiente.